Alimentos processados e ultraprocessados

Na era da alimentação moderna, a indústria alimentícia tem produzido uma infinidade de opções para saciar nossos desejos gastronômicos. No entanto, nem todos esses produtos são criados iguais. Para compreender melhor as diferenças entre eles, vamos explorar a classificação NOVA, que divide os alimentos em quatro grupos de acordo com o nível de processamento que passam.

Foto de Peter Bond na Unsplash

Diferença entre Alimentos Processados e Ultraprocessados

Os Alimentos Processados, segundo a classificação NOVA, incluem aqueles que passam por um processamento culinário básico, como a adição de açúcar, sal ou ingredientes de uso culinário, como queijos e frutas em conserva. Esses alimentos têm características similares aos alimentos preparados em casa, utilizando técnicas simples de culinária. Encontramos nesse grupo alguns produtos que podem ser uma escolha mais saudável quando comparados aos ultraprocessados.

Por outro lado, os Alimentos Ultraprocessados são altamente industrializados e envolvem diversas técnicas de processamento, utilizando uma série de ingredientes que muitas vezes são exclusivamente industriais. Eles são formulados para serem práticos, saborosos e altamente atrativos ao paladar, mas nem sempre apresentam os benefícios nutricionais necessários para uma alimentação saudável. Muitos desses produtos são verdadeiras tentações, ricos em açúcar, gorduras, e com poucas proteínas.

Classificação NOVA

A classificação NOVA divide os alimentos em quatro grupos, com base no nível e propósito do processamento industrial:

Grupo 1 – Alimentos in natura ou minimamente processados: São obtidos diretamente de plantas ou animais e sofrem alterações mínimas, como limpeza, moagem ou pasteurização. Exemplos: frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, frutas secas e chás.

Grupo 2 – Ingredientes culinários processados: São obtidos por processos como prensagem, moagem, refino ou fermentação de alimentos in natura ou minimamente processados. Exemplos: sal de cozinha, açúcar, mel de abelhas e óleos vegetais simples.

Grupo 3 – Alimentos processados: Fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar ou outros ingredientes que prolongam a durabilidade e tornam o alimento mais palatável e atraente. Exemplos: conservas de ervas, verduras e legumes, queijos, sardinhas em óleo, pães e oleaginosas adicionadas de sal.

Grupo 4 – Alimentos ultraprocessados: Formulações industriais que envolvem diversas técnicas de processamento e ingredientes, muitas vezes exclusivamente industriais. Exemplos: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos instantâneos, salgadinhos chips, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento, como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

Ao fazer escolhas alimentares, é fundamental priorizar alimentos in natura e minimamente processados, seguidos dos ingredientes culinários processados e dos alimentos processados. Evitar ou consumir com moderação os alimentos ultraprocessados é uma medida importante para promover uma dieta mais saudável e equilibrada. Aprender a escolhê-los também é essencial para manter uma alimentação saudável.

Para escolher alimentos industrializados, lembre-se sempre de ler os rótulos dos alimentos e optar por aqueles que contêm os melhores ingredientes em combinação com seu valor nutritivo. A lista de ingredientes e a tabela nutricional são informações obrigatórias nos rótulos, que nos trazem informações essenciais para fazermos boas escolhas sem sermos enganados.

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